1 1 2 de projetos e de start-ups. Uma das razões válidas para justificar a criação desta agência encontra-se plasmada no texto (DNA Cascais, s.d.): Verifica-se uma significativa falta de oportunidades para os jovens a nível nacional, atingindo nesta faixa etária valores de desemprego na ordem dos 20%. Os jovens de Cascais estão dispostos a correr riscos para percorrer novos caminhos que o levem a alcançar os seus objectivos. É estratégico garantir todas as condições necessárias para que cada um possa sonhar, projectar e concretizar projectos inovadores, diferenciadores, de excelência, e acima de tudo, apoiar os jovens a pensar diferente e a ousar criar, para que possam ganhar futuro. Cascais deve afirmar-se como um concelho líder em termos de progresso económico, social e ambiental. Em resposta ao desiderato revelado pelo município cascalense para formar docentes de empreendedorismo, pelo menos dois colegas da ESHTE aproveitaram a oportunidade de frequentar o curso de formação em Empreendedorismo oferecido e de ficar a conhecer diversas técnicas e metodologias de ensino neste domínio. O curso teve várias edições e, para além da nossa Escola, contou com a participação de colegas das escolas secundárias sedeadas no concelho e da Escola Superior de Saúde de Alcoitão. As aulas foram inicialmente lecionadas em instalações da Câmara Municipal de Cascais pelo Professor Chris Curtis, através de um protocolo com a empresa GesEntrepreneur. Seguiu-se um período de aproximadamente cinco anos em que o grupo de docentes que lecionava a unidade curricular de Introdução à Gestão das diversas licenciaturas teve a ideia e decidiu avançar com a organização de uma Feira de Empreendedorismo – por sinal sempre muito concorrida e diversificada nos produtos e serviços que oferecia - na qual os alunos, em grupo, tinham de apresentar os seus ´negócios’ e tomavam pela primeira vez, na perspetiva da oferta, contacto real com o mercado, neste caso, constituído maioritariamente pela comunidade da ESHTE, mas também por alguns estudantes e formadores da EHTE. Em 2009/10, resultado do convite que aceitei para ser assessor do então presidente da ESHTE, o colega Fernando João Moreira, ‘calha-me em sorte’ a ‘pasta’ da dinamização e promoção do Empreendedorismo na Escola! Para conseguir levar o barco a bom porto e vencer a força da inércia, e também porque gosto de trabalhar em equipa, tratei de convidar dois colegas da área da gestão – o Raul Ressano Garcia e a Maria de Lurdes Calisto – que já possuíam nos curricula a experiência de terem criado e gerido empresas E M P R E E N D E R N O C O N T E X T O A C A D É M I C O - U M A P A R T I L H A P E S S O A L
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