ESHTE Tourism Talks Vol. I

4 1 serviços disponibilizados, bem como à maior ou menor presença dos processos tecnológicos? Ou intervirão, progressiva e ainda mais significativamente, outras vertentes analíticas que, tal como apontou Rolf Jansen no seu livro “A Sociedade do Sonho”, satisfaçam, para além das necessidades primárias dos turistas, o conforto e as suas necessidades espirituais? Em síntese, poder-se-á dizer que, num contexto marcado por alterações rápidas e cada vez menos previsíveis, o tabuleiro do “xadrez” turístico em que jogaremos o nosso futuro enquanto actores (e enquanto instituição de ensino do turismo) dependerá, em primeira linha, do que a sociedade, global e local, vier a configurar como as grandes regras do jogo e, em segunda linha, da maior, ou menor, inteligência e habilidade com que moveremos as “peças” que tenhamos à disposição (no tempo certo e para o local certo). Retomando a imagem anterior, o tabuleiro de xadrez, que tipo de peças a Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, tal como as restantes instituições congéneres, terão ao seu dispor com vista jogar e ganhar o “jogo” da competitividade? Tendo por base as considerações já enunciadas, dois naipes de peças/intervenções emergirão como fundamentais, as quais, através de movimentos/acções conjugadas, concorrerão para a obtenção da supremacia estratégica e para o sucesso dos resultados que, afinal, todos os jogadores/instituições do ensino superior do turismo pretendem obter: serem conhecidas e reconhecidas como instituições de referência. Desde logo, a inovação, um factor crítico de sucesso que permitirá a qualquer instituição posicionar-se no sítio certo no momento certo, ou seja, que concorrerá para ‘estar e permanecer’ na crista da onda, pensando e organizando hoje a oferta que será requerida amanhã. Mas também o factor qualidade, aquele que, através da robustez e da adequação dos procedimentos adoptados, concorrerá para cumprir eficaz e eficientemente os desígnios estabelecidos. Estes dois factores, essenciais ao sucesso, deverão ser encarados, de uma forma conjunta, como os dois termos de uma mesma equação, já que, se a inovação contribui para identificar os caminhos e os meios que nos permitirão chegar a bom porto, a qualidade induzir-nos-á, através da velocidade e da confiança dos meios utilizados, a certeza de que lá chegaremos sem percalços e em lugar de destaque. M U D A M - S E O S T E M P O S , M U D A M - S E A S V O N T A D E S

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