8 4 C I D A D E , T U R I S MO E P A T R I MÓ N I O U R B A N O A armadilha da suburbanização, em que muitas cidades portuguesas caíram, retira valor das áreas históricas centrais, descaracteriza e empobrece a identidade urbana e compromete a sua competitividade e capacidade de atrair investimentos. De facto, e sem prejuízo do seu conteúdo patrimonial, trata-se também nestas áreas da otimização de um “capital fixo instalado”, (Domingues, 1995), tema que começou a ser abordado no urbanismo no contexto da teorização da “cidade compacta” (Williams, et al., 2000) É neste quadro, de procura de um novo papel para a cidade histórica na vida urbana atual, que o seu valor para o turismo pode trazer um potencial de desenvolvimento endógeno, construído a partir dos elementos do sistema patrimonial. Bibliografia Ashworth, G.J. & Tunbridge, J.E. (2000). The tourist-historic city. Retrospect and prospect of managing the heritage city. Oxford: Pergamon. Boavida-Portugal, L. (2004). As condições de sustentabilidade da reabilitação urbana. GeoINova, 10 - 2004, pp. 175-190. Cazes, G. & Potier, F. (1996). Le Tourisme Urbain. Paris: PUF. CEMAT – Conferência Europeia dos Ministros responsáveis pelo Ordenamento do Território do Conselho da Europa (2011). Glossário do desenvolvimento territorial. Lisboa: DGOTDU. Choay, F. (1965). L’urbanisme : utopies et realités. Une antologie. Paris : Éditions du Seuil.. Choay, F. (1992). L’Allégorie du Patrimoine. Paris : Éditions du Seuil. Cluzeau, C. (1988). Le tourisme culturel. Paris : PUF. Cullen, G. (1961). Townscape. London: Architectural Press. Domingues, A. (1995). Intervenções na base económica urbana. As Cidades Médias e o Ordenamento do Território. Coimbra: MPAT / SEALOT / Comissão de Coordenação da Região Centro. Dümcke, C. & Gnedovsky, M. (2013). The social and economic value of cultural heritage: literature review. EENC, DG-EAC, EU. Giordani, P. L. (1973). Il futuro dell’utopia. Bologna: Calderini.
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